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A História de Noé e a Arca Revela Algo Sobre a Aliança

A história da Arca de Noé é uma das histórias mais conhecidas da Bíblia. No livro de Gênesis, capítulo 6, encontramos a história de como Deus instruiu Noé a construir uma arca e salvar um casal de cada espécie de animal do grande dilúvio. A arca serviria de refúgio para os animais, para Noé e sua família, enquanto Deus purificava a terra.

Após descansar nas montanhas de Ararat, Noé enviou uma pomba para encontrar terra seca, mas ela voltou. Sete dias depois, ele soltou outra pomba e ela voltou com uma folha de oliveira, sinalizando que as águas haviam diminuído.

A história da Arca de Noé é um lembrete essencial da fidelidade e misericórdia de Deus, pois continua a ser uma fonte de esperança e conforto para pessoas em todo o mundo.

Noé é Instruído a Construir uma Arca: Gênesis 6

Noé recebeu o aviso sobre o dilúvio e as instruções para construir a arca. Nos versículos 12-21, Deus disse a Noé seu propósito de destruir o mundo iníquo pela água. O segredo do Senhor está com aqueles que o temem, conforme Salmo 25:14, portanto, Deus nos permite compreender e aplicar as declarações e advertências de Sua palavra escrita.

Assim como ele escolhe a vara com a qual corrige seus filhos, ele escolhe a espada com a qual destroça seus inimigos. Dessa vez, Deus escolheu um dilúvio de águas, que deveria afogar o mundo.

Deus Faz uma Aliança com Noé

Logo depois da pomba voltar com uma folha de figueira, Noé e sua família deixaram a arca, levando os animais com eles, e Deus colocou o arco da aliança no céu como sinal de sua promessa de nunca mais enviar um dilúvio para destruir a terra. Este é o primeiro lugar na Bíblia onde a palavra “aliança” é encontrada. Mas por que Deus escolheu esse fenômeno meteorológico para representar Sua aliança e misericórdia? Vamos explorar essa questão com riqueza de detalhes.

O Significado do Arco-íris na Bíblia: Conforme as Escrituras, o arco no céu é o símbolo da aliança de Deus com a humanidade. Ele simboliza que Deus não mais destruirá a Terra com um dilúvio (Gênesis 9:9-16). Quando as nuvens se formam e o arco aparece, Deus nos lembra dessa promessa inabalável.

A Palavra Hebraica “Qéshet”: A resposta para essa pergunta envolve entender a palavra hebraica traduzida como “arco” em Gênesis 9. Essa palavra é qéshet. Qéshet possui dois significados: o militar, referindo-se a um arco utilizado em batalhas, e o do arco-íris que aparece na nuvem no dia da chuva. (Ezequiel 1:28). No antigo oriente médio, fenômenos naturais eram frequentemente interpretados como representações da divindade ou da própria divindade.

A História Revela Por que Arco da Aliança e Não Arco-íris

O nome “arco-íris” tem origens associadas a mitologias antigas e à ciência da luz. Embora não seja mencionado diretamente na Bíblia, seu significado transcende as páginas sagradas. 

Origem do Termo “Arco-íris” deriva do grego antigo e tem raízes na mitologia. Íris, na mitologia grega, era uma deusa mensageira entre os deuses e os mortais. Ela era responsável por transportar mensagens divinas. O termo “arco-íris” provém dessa conexão com Íris, pois o arco multicolorido no céu também parece ser uma ponte entre o mundo terreno e o celestial. Com certeza, essa teoria não tem nada a ver com a intenção de Deus quando colocou o arco no céu.

Deus Orienta Noé de Como Fazer a Arca.

Esta arca era como um navio, preparado para flutuar nas águas. Era muito grande, e suas dimensões eram: 300 côvados de comprimento (cerca de 135 metros), 50 côvados de largura (cerca de 22 metros) e 30 côvados de altura (cerca de 13,5 metros).

Deus poderia ter protegido Noé sem colocá-lo sob qualquer tipo de cuidado, dor ou problema, mas empregou-o na criação daquilo que seria o meio de preservá-lo, para a prova de sua fé e obediência.

Tanto a providência quanto a graça de Deus reconhecem e coroam os obedientes e diligentes. Deus deu a Noé ordens específicas sobre como fazer a arca, as quais, ele não poderia deixar de seguir nesse propósito. Deus prometeu a Noé que ele e sua família seriam mantidos vivos na arca.

O que fazemos em obediência a Deus somos provavelmente beneficiados. A piedade dos pais inspira os filhos a fazerem o bem e os promove no caminho da vida eterna, se o melhorarem.

A Fé e Obediência de Noé 

A fé de Noé triunfou sobre todos os raciocínios corruptos. Construir uma embarcação tão grande, como ele nunca viu, e fornecer alimento para as criaturas vivas, exigiria dele muito cuidado, trabalho e despesas. Seus vizinhos riram dele. Mesmo com todas essas objeções, pela fé, Noé superou tudo isso e sua obediência estava pronta e resoluta.

Tendo começado a construir, ele não parou até terminar. Ele temeu o dilúvio e por isso preparou a arca. E na advertência dada a Noé, há uma mais solene dada a nós, para fugirmos da ira vindoura, que varrerá o mundo dos incrédulos para o abismo da destruição. Cristo, o verdadeiro Noé, que nos consolará, por seus sofrimentos já preparou a arca e gentilmente nos convida pela fé a entrar nela. Enquanto o dia de sua paciência continua, ouçamos e obedeçamos sua voz.

A Família de Noé Entra na Arca

O chamado para Noé é muito gentil, como o de um pai terno para seus filhos, para entrarem em casa quando ele vê a noite ou uma tempestade chegando. Noé não entrou na arca até que Deus lhe ordenasse, embora soubesse que seria seu lugar de refúgio. É muito confortável ver Deus indo à nossa frente em cada passo que damos. Noé havia se esforçado muito para construir a arca, e agora ele próprio era mantido vivo nela. 

Quando começou a chover, Noé trouxe, além dos animais, sua esposa e seus filhos, Sem, Cão e Jafé, e suas esposas para dentro da arca. Choveu durante 40 dias e 40 noites. Ele acreditou na revelação que Deus lhe deu e, apesar de muitos o chamarem de louco, ele perseverou em buscar e aguardar pela salvação.

A chuva nos tempos do dilúvio nunca mais foram conhecidas, nem antes, nem depois. O dilúvio foi um exercício peculiar do poder onipotente de Deus, é vão e presunçoso tentar explicar o método dele, pela sabedoria humana.

As Criaturas da Arca de Noé

É impressionante pensar que as criaturas vorazes tornaram-se brandas e manejáveis. Contudo, quando tudo terminou, eles estavam do mesmo jeito de antes, pois a arca não alterou suas naturezas. Deus fechou a porta para protegê-lo e mantê-lo seguros.

Pelo menos um casal de cada espécie de animal entrou na arca. A regra geral era um macho e uma fêmea de cada espécie para preservar a diversidade de vida na Terra. Deus também instruiu Noé a levar mais representantes dos animais puros e das aves, pois esses seriam usados como sacrifícios.

O Dilúvio durou bastante, choveu por 40 dias e 40 noites, e as águas subiram, cobrindo toda a terra. Os que estavam dentro da arca permaneceram lá por um total de 370 dias aproximadamente. Para alimentar todos esses seres durante esse tempo, estima-se que foram necessárias cerca de 12,7 toneladas de comida.

As Consequências do Dilúvio

Todos os homens, mulheres e crianças que estavam no mundo, exceto aqueles que estavam na arca, morreram. Podemos facilmente imaginar que terror se apoderou deles. Nosso Salvador disse que até o dia do dilúvio, eles comiam e bebiam, Lucas. 17:2627. Eles estavam surdos e cegos a todas as advertências divinas.

Nesta postura, a morte os surpreendeu. Eles se convenceram de sua loucura quando já era tarde demais. Podemos supor que eles tentaram todos os meios possíveis para se salvarem, mas tudo em vão. E aqueles que não são encontrados em Cristo (a Arca), serão certamente deixados para trás no julgamento final, e isso será para sempre.

Façamos uma pausa e consideremos este tremendo julgamento! Quem pode ficar diante do Senhor quando Ele está irado? O pecado dos pecadores será a sua ruína se não houver arrependimento. Felizes aqueles que fazem parte da família de Cristo e seguros com Ele estão pois eles podem olhar para frente sem desânimo e regozijar-se por triunfarem quando o fogo queimar a terra e tudo o que nela existe. 

Podemos estar inclinados a considerar algumas distinções favoráveis em nosso próprio caso ou caráter; no entanto, se negligenciarmos, recusarmos ou abusarmos da salvação de Cristo, seremos, apesar dessas vantagens imaginárias, arrastados para a ruína comum de um mundo incrédulo.

Publicado por:
Gilson Lima

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